Clima organizacional vira prioridade na Pride com ações de cultura e escuta

Com o Programa de Embaixadores da Cultura, construtora já avançava no cuidado com o ambiente de trabalho antes mesmo da atualização da NR-01
Construir uma cultura forte é mais do que um valor na Pride Construtora. Com 13 anos de atuação no Paraná, a empresa tem apostado em ações consistentes de escuta, reconhecimento e desenvolvimento para fortalecer o clima organizacional e promover um ambiente de trabalho saudável. Esses movimentos, intensificados desde 2023, ganham agora ainda mais relevância com a nova redação da NR-01, norma brasileira que exigirá das empresas, a partir de maio de 2026, a gestão dos chamados riscos psicossociais, ligados à saúde mental e ao bem-estar dos trabalhadores. Nesse processo de fortalecimento da cultura, a Pride estruturou uma série de ações com foco em comportamento, engajamento e coerência interna. Um dos destaques é o Programa de Embaixadores da Cultura, que se soma a outras práticas já integradas à rotina dos escritórios e canteiros, como as pesquisas contínuas de clima organizacional e o desenvolvimento de lideranças. “Entendemos que, para crescer com sustentabilidade, precisamos cuidar da experiência das pessoas de forma intencional e coerente com os nossos valores”, afirma Thays Cristina Lysko, gerente de Gente e Gestão da Pride. Lançado em abril de 2025, o Programa reconhece colaboradores que representam, na prática, os comportamentos esperados pela organização. São 25 profissionais de diferentes áreas e funções que atuam como pontos de referência para acolher colegas, compartilhar boas práticas e contribuir para manter a coerência entre discurso e atitude. A iniciativa surgiu como desdobramento de ciclos regulares de escuta e avaliação de desempenho. Durante esses processos, a empresa identificou pessoas que já atuavam como referências naturais no dia a dia. “Eles já viviam os pilares todos os dias. Nosso papel foi apenas dar visibilidade a isso”, explica Thays Cristina Lysko, gerente de Gente e Gestão da Pride. Diferente de programas com estrutura hierárquica, os embaixadores não ocupam cargos formais nem exercem funções operacionais específicas. Eles formam uma rede descentralizada de apoio e influência, que reforça a cultura organizacional de forma horizontal. Ao aproximarem-se de diferentes frentes da empresa — dos escritórios aos canteiros —, contribuem para o fortalecimento da identidade coletiva e ajudam a resolver situações práticas, como o acolhimento de novos colegas, a mediação de conflitos e o estímulo ao diálogo entre áreas. “Eles são uma ponte entre a estratégia e a prática. Também mantêm o ambiente leve, conectado e coerente com aquilo que acreditamos como empresa”, resume Thays. Para a gerente, a presença dos embaixadores também fortalece a confiança e a escuta ativa, aspectos essenciais para manter um clima organizacional saudável e sustentável. Dados e escuta como base para decisões e melhorias A cultura organizacional da Pride também é acompanhada por meio de pesquisas estruturadas, realizadas a cada semestre com apoio da consultoria Kultua. Os dados auxiliam na identificação de pontos de atenção e orientam decisões. Em 2024, a empresa registrou 87% de engajamento e melhorou em 49% a percepção sobre as lideranças. Nessas pesquisas, as respostas abertas dos colaboradores são analisadas com tecnologia de linguagem natural, o que amplia a sensibilidade da escuta e reduz vieses na interpretação. “Queremos que as pessoas se sintam à vontade para sugerir, criticar e crescer junto com a empresa”, resume Thays. O acompanhamento desses indicadores levou a mudanças práticas, como o ajuste no processo seletivo para melhorar o alinhamento cultural desde a entrada. A formação de gestores também foi ampliada, com foco em habilidades comportamentais e capacidade de acolher e escutar. Já o Inova Pride, programa interno que premia ideias de melhoria apresentadas por colaboradores, estimula a participação ativa nas soluções da empresa. Cultura organizacional se antecipa às novas exigências da NR-01 A nova redação da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-01), que trata do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, teve sua entrada em vigor adiada de maio de 2025 para maio de 2026, conforme estabelece a Portaria nº 765 do Ministério do Trabalho e Emprego, publicada em 15 de maio de 2025. Mesmo com a prorrogação, o conteúdo da norma reforça a relevância de práticas que já vêm sendo adotadas por empresas como a Pride, que têm se antecipado às exigências ao incorporar iniciativas voltadas à saúde mental e ao fortalecimento da cultura organizacional. A norma determina que empresas incluam os riscos psicossociais — como estresse, assédio e sobrecarga — no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), com planos de ação preventivos, metas e monitoramento contínuo. A proposta representa um avanço importante ao reconhecer que o bem-estar mental é parte essencial da segurança no trabalho. Para especialistas, mesmo com a vigência postergada, a preparação antecipada é estratégica e pode gerar benefícios imediatos em clima e produtividade. Para empresas como a Pride, a nova norma apenas reforça um caminho que já vinha sendo trilhado. “Mais do que uma obrigatoriedade, ela valida um movimento que é parte da nossa estratégia: fortalecer a cultura como um espaço de proteção, pertencimento e desempenho”, conclui a gerente de Gente e Gestão.

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